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Os Visionários do Futuro - Os Hippies e o Turismo em Pirenópols...


Em 1889 O Jornalista Oscar Leal fez a seguinte previsão:

"Em tempo não remoto, Pirynopolis vera um novo futuro de grandeza e prosperidade.

O seu clima benigno e as riquezas naturais que a rodeiam, são tantas, que abertas mais faceis as vias de comunicacão hão de chamar no correr do tempo a atenção dos emigrantes e dos empreendedores... o tempo dirá!"

Já no final da decada de 70 outra previsão se faria através de um grupo de Hippies que desembarcou na cidade, mas desta vez a previsão sobre o futuro de prosperidade baseado no turismo de Pirenópolis aconteceria quase que em tempo real.

Eram eles os protagonistas dos visionários mais antigos com suas próprias previsões do futuro próximo que se concretizaria pós poucos anos de luta pela ascensão do turismo na cidade, isso mesmo antes de terem sido abertas as vias mais fáceis de acesso ao município.

Os ditos Hippies, digamos "tradicionais", pois eram os primeiros a participarem do movimento internacional de contra-cultura, e quase todos de classe média alta da sociedade brasileira e também internacional. Com o passar do tempo esse perfil mudou, mas aqueles foram os que fizeram a diferença.

Na verdade, em sua esmagadora maioria, tinham passado pelas melhores instituições de ensino, não só do Brasil como de outros países de primeiro mundo, pois muitos eram estrangeiros.

Mesmo os brasileiros tinham transito internacional intenso, e muitos eram poliglotas. Isso tudo numa época que muito pouco se tinha acesso a viagens de nível global.

Assim nasceu a primeira comunidade alternativa em Pirenópolis, conhecida como "Terra Nostra," na qual seus participantes tinham como meio de sobrevivência financeira a confecção de artesanatos e jóias em prata, os quais eram vendidos na Feira da Torre em Brasília todos os finais de semana e nas altas temporadas em cidades turisticas ao redor do mundo.

Com isso todos os integrantes do grupo propagavam incessantemente as belezas da nova fronteira do turismo no Brasil, numa época em que poucos a conheciam no formato apresentado.

Essas experiências, inclusive a nível internacional, os deixaram na vanguarda dos acontecimentos turísticos ao redor do planeta, pois o transito era intenso e as trocas de conhecimentos eram muito satisfatórias.

Com o apoio da Prefeitura local da época os mesmos passaram a vender, aos poucos, seus artesanatos também na cidade e com a abertura de novas vias de acesso, o perfil foi mudando sistematicamente até os dias de hoje.

Atualmente grande parte dos restaurantes, lojas de souvenirs, joalherias, oficinas de artesanato, pousadas, agencias de turismo, dentre outros empreendimentos profissionais, são desenvolvidos pelos hippies que aqui chegaram e seus descendentes, nascidos e/ou criados em Pirenópolis.

Por: Edson Paranhos